terça-feira, 28 de junho de 2016

Reembolso de momentos...

      Em algum dia tirado para pensar no que já tinha vivido, percebi que muitos momentos iam se apagando da minha memória involuntariamente.

   Não, eu não estou com a memória fraca ou coisa parecida. O fato é que uma vez ou outra, certas situações perdem o sentido e sem querer, nós paramos de nos importar e tudo vai se apagando.

    E embora eu quisesse manter todos os pensamentos em ordem, sempre ocorre uma certa bagunça na mente. Claro, não é por vontade própria que nós sofremos ou sentimos raiva, mas é por não sabermos administrar a intensidade de ambos.

      Certas palavras cortam mais do que uma espada e algumas despedidas, doem mais que um osso quebrado. A minha intenção, não é superar o texto anterior como eu fazia.

      Mas de alguma forma, eu sempre encontro um motivo para voltar a sentar no sofá e olhar aquela televisão que está sempre desligada.
     Poucas pessoas chegam a entender esse dilema. Porque tentam solucioná-lo para você sem se quer saber a causa.

     No meu entendimento, não há problemas em quererem entender meu interior e além disso, pode ser que elas tenham a fórmula perfeita para a cura dessas feridas que o amor abriu e o tempo ainda não fechou.


    Mas enquanto eu não encontro pessoas assim, vou aqui tentando obter um reembolso de momentos que infelizmente, só estão guardados no meu sub-consciente e na verdade, já nem lembro mais.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Tempestade de indecisões!

         Hoje, em algum momento da minha vida, me pego lembrando do dia em que o céu, deixou de ser azul e ficou completamente branco.

     É, eu já não enxergava mais as cores como as outras pessoas. Não foi um acidente físico ou problema de visão, foi bem pior... Foi decepção!

     Eu prometi que não ia mais falar de coisas tristes e arrasadoras. Eu sei...

       Mas a questão é que eu não consigo!

    E em meio a tantas confusões, eu percebi que de algum modo, todo esse roteiro ainda faz parte de mim. Isso quer dizer que querendo ou não, eu sempre vou me lembrar de tudo aquilo que já foi motivo para esquecer.

      Não, eu não estou sendo melancólica e nem quero começar com a ladainha outra vez, até porque, isso me renderia mais uns dez outros textos.

       Só estou tentando fingir que não preciso voltar a fita para entender o final. E é claro, estou outra vez me culpando vagarosamente por cada gesto dele que ficou para trás e eu não pude responder porque não estava com ele.

    Por fim, nessa tempestade de indecisões, eu posso concluir que não existe um tempo certo para apagar um erro cometido ou um adeus que nunca existiu.